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Amamentar é amar e proteger o seu bebê

Amamentar é uma escolha importante e essencial para o desenvolvimento saudável do bebê. Ao amamentar, você está fornecendo amor, proteção e nutrição ao seu pequeno. O leite produzido pelo seu corpo, especialmente para ele, é rico em nutrientes e anticorpos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e promover um crescimento saudável.

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Por isso, é fundamental que você se dedique a amamentar seu bebê desde o início da vida, proporcionando-lhe todos os benefícios que o leite materno pode oferecer

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Amamentar sempre foi um gesto natural e “automático”

Amamentar sempre foi um gesto natural e fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê. Até pouco tempo atrás, essa era a única opção disponível. Quando a mãe não podia amamentar, uma ama de leite era chamada às pressas para garantir a sobrevivência do bebê.

Amamentar é um ato de amor e proteção da mamãe.
Imagem: Freepik

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Com a chegada das fórmulas prontas de leite, a indústria trouxe uma maneira prática e rápida (mas cara) de alimentar os recém-nascidos. No entanto, a amamentação foi gradualmente perdendo espaço para as fórmulas infantis, tornando-se algo do passado e considerado uma prática obsoleta para a mãe moderna.

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Porém, essa percepção está mudando. O leite materno é o alimento mais completo e adequado para o desenvolvimento do bebê. Apesar das fórmulas infantis serem uma opção em alguns casos, o leite da mãe continua sendo o melhor produto para nutrir e promover o crescimento saudável do bebê. Essa conscientização criou uma nova geração de mães, dispostas não apenas a amamentar, mas também a lutar pelo direito de fazê-lo e por um ambiente favorável para a amamentação.

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Saúde pronta para beber

Amamentar é uma das escolhas mais saudáveis e amorosas que uma mãe pode fazer pelo seu bebê. O leite materno é um alimento completo e preparado especialmente para as necessidades do recém-nascido. Além de ser nutritivo, ele também contém anticorpos que protegem o bebê contra doenças.

Estudos comprovam que a amamentação reduz os riscos de gastroenterites, doenças respiratórias e urinárias, e ainda protege contra infecções de ouvido. Os benefícios não param por aí: o leite materno também ajuda a prevenir doenças crônicas como asma e diabetes.

Mas a amamentação vai além da nutrição e proteção do bebê. O contato físico e emocional entre mãe e filho durante a amamentação é fundamental para o bem-estar do bebê. O aconchego e carinho proporcionados pela mãe são essenciais para o desenvolvimento emocional do recém-nascido e trazem benefícios para toda a vida.

E não é só o bebê que é beneficiado. A amamentação também protege a mãe contra doenças, como o câncer de mama e ovário. Além disso, é um momento único de conexão e descoberta entre mãe e filho, repleto de silêncio, conversas ao pé do ouvido e carinho.

No mundo real

No mundo real, nem sempre é viável ou possível amamentar. Há casos em que problemas médicos, profissionais ou pessoais podem interferir no processo de amamentação. No entanto, é importante lembrar que amamentar é uma escolha da mãe. Mesmo que não seja possível amamentar, é possível ser uma mãe amorosa e dedicada. Mas para tomar essa decisão, é crucial buscar informações confiáveis sobre o assunto e discutir dúvidas e preocupações com profissionais da área, como o obstetra, o pediatra e uma consultora especializada em amamentação. Afinal, a melhor escolha é aquela que a mamãe faz consciente e segura.

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O peso do bebê nas primeiras semanas de vida

O bebê recém-nascido passa por uma perda de peso natural nos primeiros dias de vida, mas isso não deve ser motivo de pânico para a mãe. Oferecer complemento prematuramente pode ser uma decisão equivocada. Em vez disso, ajustar a pega e a demanda pode ser suficiente para reverter a perda de peso. Se a mãe ainda se sentir insegura, é recomendável procurar um profissional especializado em amamentação. Em alguns casos, problemas com o ganho de peso ou dores durante a amamentação estão relacionados a alterações orais do bebê, como o “freio curto”. Nesses casos, uma fonoaudióloga especializada em neopediatria pode oferecer exercícios para ajudar o bebê a fazer o movimento correto com a língua. Outra opção é um procedimento cirúrgico simples realizado por dentistas e médicos especializados em aleitamento materno.

Há posições mais indicadas para amamentar?

A resposta é que há muitas possibilidades e a mais indicada é aquela que for mais confortável tanto para a mãe quanto para o bebê. É normal que nas primeiras semanas, enquanto ambos se adaptam às mamadas, algumas dicas de postura e posicionamento ajudem a tornar o processo mais efetivo e menos cansativo para a mãe. Com o tempo, mãe e filho vão descobrindo juntos as melhores posições.

Muitas pessoas se perguntam se amamentar deitada pode provocar otite no bebê. No entanto, a musculatura que o bebê movimenta ao mamar no peito é tão perfeita que impede a passagem do líquido para o ouvido. Além disso, o leite materno tem características imunológicas que reduzem o risco de infecções nas vias aéreas. Se a criança não tem nenhuma alteração anatômica nem refluxo, ela pode mamar deitada sem problemas. Vale lembrar que o risco de otite só existe quando a criança toma mamadeira nessa posição, já que a musculatura movimentada nesse caso é diferente e não impede a passagem do líquido para o ouvido.

Até quando se deve amamentar?

A Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação exclusiva até os seis meses de vida e complementar até os dois anos. Muitas vezes, há uma pressão social para desmamar o bebê após os seis meses, mas essa não é a melhor opção, a menos que a mãe decida conscientemente. É importante lembrar que a mulher tem o direito de decidir e deve ser apoiada se optar por prolongar a amamentação além desse período.

Com que frequência o recém-nascido deve mamar? É indicado estabelecer horários para as mamadas?

É recomendado que recém-nascidos saudáveis, que estão ganhando peso, sejam amamentados em livre demanda, ou seja, sempre que solicitado pelo bebê, sem a necessidade de estabelecer horários para as mamadas. Essa é a prática mais indicada pelo Ministério da Saúde e muitas mães a definem como libertadora em relação à experiência de marcar horários para as mamadas. A amamentação em livre demanda traz benefícios à criança, como a autorregulação e o aprendizado sobre o momento de parar, além de ajudar a regular a produção de leite, já que quanto mais o bebê mama, mais leite a mãe produz. No entanto, em alguns casos, como quando o bebê não está ganhando peso, pode ser necessário estimulá-lo até que aprenda a solicitar a amamentação.

O que dizer para as mães de primeira viagem sobre amamentação?

As mães de primeira viagem precisam estar preparadas para uma experiência emocionalmente intensa e cheia de descobertas ao amamentar. Além de ser uma forma de prover alimentação, a amamentação é uma nutrição emocional importante para o bebê, que vai sentir segurança, acolhimento e proteção enquanto mama. Durante a gestação, não há muito o que se possa fazer para se preparar, não é recomendado usar conchas para “formar o bico” ou esfregar os mamilos com buchas, já que isso não tem comprovação científica e pode até prejudicar. O mais importante é se informar sobre a amamentação e estar aberta a aprendizados e adaptações ao longo do processo.

Conhecendo mais a amamentação

Vamos falar mais sobre amamentação e esclarecer alguns mitos?

Existem muitas histórias que circulam sobre amamentação, mas é importante saber que muitos desses mitos são perigosos. Eles são frequentemente repetidos em momentos em que a mãe está se sentindo insegura ou vulnerável com o bebê nos braços e pode levar a situações extremas, como o fim da amamentação.

É comum ouvir coisas como “seu leite é fraco” ou “você não tem leite suficiente” nessas situações. Essas afirmações podem ser devastadoras para uma mãe e podem afetar significativamente sua confiança na amamentação.

No entanto, a verdade é que não existe leite fraco. Além disso, o uso de mamadeiras e chupetas pode levar a um desmame precoce. Também não é necessário dar água ao bebê para matar a sede, pois o leite materno fornece tudo o que a criança precisa nos primeiros seis meses de vida. É importante que as famílias, pais e cuidadores saibam disso para apoiar a amamentação e garantir a saúde do bebê.

É como se fosse uma fórmula mágica?

Amamentar é realmente como uma fórmula mágica. O leite materno é uma substância viva, rica em água, gorduras, vitaminas, sais minerais, componentes anti-inflamatórios e outros ainda em estudo. O que é surpreendente é que a composição do leite materno se adapta às necessidades do bebê. Por exemplo, se o bebê estiver doente, o leite materno vem reforçado com anticorpos e outras substâncias para fortalecer o sistema imunológico da criança. Isso ajuda a prevenir doenças, como otites e pneumonia. Além disso, os inúmeros benefícios cientificamente comprovados incluem a prevenção de obesidade e diabetes na vida adulta para a criança e a redução do risco de hemorragias pós-parto, problemas de mama e ovário para a mãe.

Por que muitas mães acham difícil amamentar, apesar dos benefícios incontestáveis?

Embora os benefícios da amamentação sejam inegáveis, muitas mães enfrentam dificuldades para amamentar. Como diz o provérbio, “é preciso uma aldeia inteira para cuidar de uma criança”, e isso também se aplica à amamentação. As mães não devem passar por essa experiência sozinhas e precisam de apoio, especialmente nos primeiros meses, até que a amamentação se torne natural.

Alimentar um recém-nascido requer uma grande quantidade de energia. A mãe precisa comer bem e descansar adequadamente. É crucial que alguém ajude com as tarefas domésticas e cuide do bebê para que a mãe possa dormir. Pequenos gestos, como trazer um copo de água para a mãe durante ou depois da amamentação, fazem toda a diferença. Além disso, é importante haver afeto, carinho, escuta e empatia. A falta de apoio e informação pode ser uma grande dificuldade para muitas mães. Portanto, é recomendável que toda a família esteja envolvida na discussão sobre a importância do apoio à amamentação.

Quais são as principais queixas das mães quando elas buscam uma consultoria de amamentação?

Quando as mães procuram consultoria de amamentação, as queixas mais frequentes são relacionadas à dor durante a amamentação, embora as causas possam variar. É importante lembrar que amamentar não deve causar dor, então se isso está acontecendo, há algo errado. Para uma sucção adequada e eficiente, o bebê deve abocanhar a aréola, e não apenas o mamilo. Mastite e candidíase são condições relativamente comuns que podem causar desconforto e devem ser tratadas.

Outra preocupação comum, especialmente nas primeiras semanas, é o choro do bebê. É importante lembrar que os recém-nascidos choram para se comunicar. À medida que a família se familiariza com o bebê, eles aprendem a interpretar suas necessidades.

Fonte: Revista Educar

Corretora de Imóveis, esposa do Marcelo, mãe da Camila e do Moisés, apaixonada por leitura e escrita, trabalhando no mercado de Marketing Digital há mais de 5 anos.