Educar criança com amor e eficiência

Como vencer o desafio de educar criança nos dias de hoje?

Essa é a pergunta que não quer calar. Por isso, esse artigo vamos abordar assuntos importantes para educar criança como disciplina e estímulo a criatividade e educação emocional.

Vários aspectos de um todo em se tratando de educar criança

Difícil imaginarmos uma pessoa em pedaços. Porque quando olhamos para alguém, vemos como um ser integral. No entanto, quando educamos nossas crianças, será que não damos valor demais para algumas partes e esquecemo-nos de outras igualmente importantes?

Hoje em dia é muito comum uma criança de um ou dois anos interagir com o celular com uma familiaridade incrível. Nós ficamos impressionados ao vê-la, pois para a maioria dos adultos essa aprendizagem aconteceu de forma mais lenta, isso porque não nascemos segurando um smartfone. Na nossa época (na minha pelo menos), fora de casa, só conseguíamos falar ao telefone, usando o orelhão. O celular era coisa de filme futurista!

Entretanto, crianças daquela época tinham uma vitalidade corporal muito mais desenvolvida, porque não ficavam em casa brincando com eletrônicos. Suas atividades eram ao ar livre, correndo, interagindo com outras crianças, inventando brincadeiras.

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A educação evolui de acordo com o tempo

Não estamos querendo avaliar qual época oferece melhores condições para o crescimento de uma criança. O que pretendemos é demonstrar que aquilo que colocamos atenção, desenvolve-se.

Por isso, quando estamos educando, não podemos esquecer de nos dar oportunidades para que todas as potencialidades da criança se desenvolvam. Nós educadores, precisamos estar atentos para não enfatizarmos somente alguns aspectos da integralidade dos pequenos. Dar atenção aos lados físico, intelectual, emocional e social vai desenvolvendo na criança a consciência da sua totalidade. Ao se enxergar como um ser de múltiplas facetas, terá maior facilidade para se adaptar a diferentes situações. Isso porque consegue ver que sua capacidade de realização não se restringe somente a uma parte de si.

A arte de educar requer experiência e equilíbrio

Para nós, que já temos um pouco mais de experiência, sabemos que a vida nos pede constante aprimoramento. É comum sermos colocados em situações que nos exigem sair da zona de conforto e nos reinventarmos.

As circunstâncias da vida nos presenteiam de formas inusitadas. E quanto mais desenvolvemos nossos campos de conhecimento, teremos chances de nos identificar com maior número de oportunidades.. É claro que somos capazes de aprender depois de adultos, mas, quando crescemos, tendemos a deixar nossos medos nos imobilizar. Muitas vezes, não nos permitimos nos aventurar em campos desconhecidos, impedindo-nos de avançar.

O intuito não é aprofundar conhecimento e exigir expertise da criança em várias áreas, mas mostrar a importância de se viver em equilíbrio. Saber como dormir bem, se alimentar com qualidade, conhecer um pouco de música, praticar alguma atividade física, entender seus sentimentos, conseguir conviver em harmonia com os outros, cultivar hábitos de estudo. O importante é que saiba viver com qualidade.

Reconhecer nossa responsabilidade em ampliar o leque de oportunidades na vida dos pequenos também vai nos ensinar sobre diversos aspectos esquecidos em nossa caminhada. E essa é a beleza da educação, há uma troca constante, e quando achamos que vamos ensinar, é aí que mais aprendemos!

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Educando com eficiência

Vivemos em uma sociedade extremamente competitiva e individualista. Não sei como era viver em outras épocas, mas pelo que dizem os mais velhos, as pessoas tinham uma relação mais humana com os outros, parece que conseguiam viver com menos frieza e mais atenção. Não estou sendo saudosista, dizendo que antes era melhor do que agora, era simplesmente diferente. No entanto, acredito que estamos construindo um perigosamente desumano.

Ao pararmos para refletir sobre como chegamos a esse ponto, não podemos deixar de lado a forma como estamos educando as crianças. A primeira questão a se pensar é a falta de desenvolvimento afetivo que permeia as relações entre pais e filhos. Ouvir com atenção e olhar com profundidade não faz parte da maioria das famílias. Isto não permite que as crianças aprendam a cultivar relações profundas e verdadeiramente significativas.

Educar com foco em ser o melhor não faz bem para a criança

O segundo ponto é a educação com o foco em ser o melhor. A vida de ninguém se resume a isso. Vivemos em ciclos de altos e baixos, de equilíbrio e desequilíbrio, de tropeços e de acertos.

Por isso, dizer às crianças que devem ter objetivos irreais só vai fazê-las viver com ansiedade e eternamente insatisfeitas com suas conquistas.

Por último, é a valorização do ter ao invés do ser. Nós precisamos ter para sobreviver, isso é fato, no entanto, estamos deixando de lado a nossa essência e o nosso desenvolvimento interno, porque a vida insana que vivemos, superlotada de atribuições, não nos permite ter tempo para isso.

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O controle em nossas mãos

Mas o que não podemos esquecer é que o controle da nossa vida está em nossas mãos. E as escolhas que fazemos dependem dos nossos objetivos. Ao darmos atenção a determinado aspecto de nossas vidas ele naturalmente se desenvolverá. Portanto, a responsabilidade do caminho que trilhamos é nossa.

Partindo desse ponto de vista, parar e repensar se a educação que estamos oferecendo aos pequenos está os auxiliando a se tornarem pessoas felizes que vão contribuir para a construção de uma sociedade melhor, é o mínimo que podemos fazer.

Viver nesse mundo exigente, ágil e competitivo não é fácil, mas fazer pequenas mudanças em nosso comportamento pode fazer grande diferença na nossa vida e nas vidas das próximas gerações. 

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